terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pós-Eleições

Eis-me aqui,
Mais um desembaraço alheio!
Este espaço é constituído de opiniões pessoais, embora alguns de meus argumentos ou colocações, muitas ou algumas pessoas concordem.
Ontem foi dia de Votação... Expectativas.. Será algum ar de renovação? Hum...
Sempre tenso.
Como eu disse na postagem anterior, estamos longe de sermos cidadãos genuínos, porque a partir dos "eleitos" vê-se o legítimo desconhecimento do que é Cidadania... O pior ainda, é quem decide...
Não vou generalizar, nem considero como discriminação, mas será que as pessoas gostam da política formada por palhaços? Ah... Creio que eles tenham esquecido, que essas pessoas foram nomeadas seus "porta-vozes". Aliás, entre áspas né... Ao menos era pra ser assim...
Bem, resolvi pesquisar sobre o termo "Política", encontrei várias definições:


"Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa)".


"Um político é um indivíduo ativo na política de um grupo social. Pode ser formalmente reconhecido como membro ativo de um governo, ou uma pessoa que influencia a maneira como a sociedade é governada por meio de conhecimentos sobre poder político e dinâmica de grupo".


"ciência do governo de instituições relativas ao Estado; conjunto de regras relativas ao exercício de administração pública; arte ou habilidade de governar bem; conjunto de objetivos que orientam a administração de um governo".


"A palavra política é originária do grego pólis (politikós), e se refere ao que é urbano, civil, público, enfim, ao que é da cidade (da pólis). É uma forma de atividade humana relacionada ao exercício do poder. ..."


Observando algumas palavras-chave:
organização/ administração/influência/poder/governar/objetivo/conhecimento


Apenas por estas palavras, concluímos se as pessoas que assumirão os seus futuros cargos políticos, possuem capacidade de exercê-los, e o tipo de influência que será propagada.
Obviamente não existe "bola de cristal" tampouco "lâmpada mágica", mas acredito que a base sólida é que constrói os prédios seguros, e, no mínimo algum parâmetro deve-se haver para eleger alguém sensato e consciente.
Como posso acreditar em alguém que zomba de coisa séria? 
Quem sou eu para mencionar o que é certo e o que é errado, mas está explícito que é um desrespeito á ética e à moral brincar com discursos, na verdade é crime brincar com Lei.
Estou estupefata com toda essa mofa disseminada.
Resta-me apenas aguardar. Fiz a minha parte em tentar ser consciente. Na verdade uma consciência, ainda assim, com um "quê" de pé atrás. As pessoas são suscetíveis, mesmo aquelas em quem confiamos.
Vou continuar estudando, formadora de minhas próprias opiniões sempre.
Depende de mim a mudança... A não ser que, eu queira entrar para o Circo, e fique estática...


(Naná)



Um comentário:

  1. Parece que Existe um grande enfraquecimento na política. Hoje em dia - principalmente as gerações mais novas - somos cada vez mais impelidas a pensar como sujeitos que pouco modificam e constrói o mundo, a pensar cada vez menos como sujeitos cujos futuros dependem daquilo que façamos tanto em termos individuais ou coletivos - cuja idéia de mudança era perfeitamente forte e presente nos anos 60 e 70. As escolhas atualmente são feitas de uma maneira residual, cada um de nós sabe ou sente muito bem a experiência de achar que a sua própria participação no mundo não vai fazer muito diferença - de que alias nossa presença no mundo fará quase nenhuma diferença. Antes era mais fácil você ser opositor ao sistema (seja qual for ele, ditatorial, anarquista, patriarcado), no entanto atualmente o sistema é "liquido" como diz Bauman. Temos dificuldade de se organizar para agir, porque agir significa sempre escolher em que direção nós vamos e contra o que vamos, e essa experiência é um pouco rarefeita já que as meta narrativas de um grande projeto enfraqueceram...

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