Eu não sei porque, mas esse mundo está às avessas: O corpo fala mais que um olhar, a aparência fala mais do que a voz.
Ser bonito, ser feio. Estar na moda ou não estar.
Creio que a moda é um artifício somente para o combate dos diferenciais, e uma arma perigosa à quem adere.
Para mim não existe padronização, mas sim "manipulação".
Querem suprimir a liberdade, estancar a moralidade com máscaras e moldes prontos.
O pior de tudo da estereotipação é a cegueira social. A moda deveria incluir, agregar, e não excluir, discriminar.
"Triste época onde é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito", já dizia Einstein.
Eu não sei até onde vai a inconsequência humana, que se relaciona com corpos, e jogam a mente fora.
Somente o tempo vai fazer com que as mentes sejam valorizadas e que se apareçam os diferenciais.
Essa onda de seguir o que dizem, apenas nos isola de nós mesmos, mascara os nossos sentidos e pensamentos, nos veste exteriormente, e nos cobre por dentro. Mas nenhum sentimento é para tão longo prazo.
Uma hora aprendemos a valorizar o que há dentro, e ver que o externo também passa. O que fica é o que mora conosco, dentro de nós. O que está estampado em nosso coração e não na nossa face.
As rugas e o tempo chegam para todos, mas o valor do espírito regozija-se com a alma e não somente com o corpo.
[Naná]
Najla, você é um espanto!
ResponderExcluirSeu profundo conhecimento dos homens e das coisas transcendem dimensões.
Na ausência de uma palavra melhor, parabéns!
E muito obrigada por me brindar com a maravilhosa lucidez dos seus escritos.
Bjos
Isabel Pakes
Mais uma vez grata, Isabel!
ResponderExcluirCreio que a vida é um grande obstáculo, mas temos que tirar as vantagens mais diversas e possíveis em conhecer as coisas, não no sentido superficial ou egocêntrico, ou que invada os limites do próximo, mas aprender a conhecer e expandir os horizontes é uma vantagem para se aprender a viver, e também ensinar algo de bom.